Maranhão impede entrada de comissões de Direitos Humanos em Pedrinhas
Antes de ser barrado, grupo havia chegado de surpresa e constatado péssimas condições no Centro de Detenção Provisória
Artur Rodrigues - Enviado especial a São Luis
SÃO LUÍS - O governo de Roseana Sarney (PMDB)
impediu nesta sexta-feira, 10, que uma comitiva formada por deputados da
Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Maranhão e
por integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrasse em
presídio do Complexo de Pedrinhas. A deputada Eliziane Gama (PPS) tentou
conseguir autorização para entrar, mas teve pedido negado pelo
secretário de Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa, por meio de
mensagem de texto.
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Antes de ser barrado no Presídio São Luís 1, o grupo havia chegado de
surpresa e constatado péssimas condições no Centro de Detenção
Provisória (CDP) de Pedrinhas, onde 21 presos se aglomeram em celas para
seis. A negativa à entrada de Eliziane, presidente da Comissão de
Direitos Humanos e provável candidata de oposição ao governo Roseana,
ocorre dois dias depois da visita da Comissão de Segurança, presidida
por um aliado da família Sarney, o deputado Roberto Costa (PMDB). Em
entrevista à imprensa após sair do local, Costa elogiou o governo.
Um agente afirmou que o grupo só entraria se alguém fizesse "alguma ligação". "Quer dizer que só pode entrar aliado", disse a deputada enquanto tentava entrar. "Peço-lhe a compreensão e uma comunicação prévia para realizarmos o plano de segurança para visitação de autoridades às nossas unidades prisionais", disse Sebastião Uchôa, por mensagem de texto. Desde o ano passado, 62 presos morreram no Complexo de Pedrinhas.
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Márcio Fernandes/Estadão
Desde o ano passado, 62 presos morreram no Complexo de Pedrinhas
Um agente afirmou que o grupo só entraria se alguém fizesse "alguma ligação". "Quer dizer que só pode entrar aliado", disse a deputada enquanto tentava entrar. "Peço-lhe a compreensão e uma comunicação prévia para realizarmos o plano de segurança para visitação de autoridades às nossas unidades prisionais", disse Sebastião Uchôa, por mensagem de texto. Desde o ano passado, 62 presos morreram no Complexo de Pedrinhas.
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