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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, janeiro 15, 2014

Padrão Globo de manipulação




Cadu Amaral, Blog do Cadu 

'Globo, maior grupo de mídia do país, vende a imagem da perfeição. 

Tenta fazer parecer que detém a excelência em entretenimento e informação. 

E sempre, segundo si mesmo, com imparcialidade (isso é um mito, jamais acredite nessa conversa fiada!). 

As Organizações Globo chegaram a criar um slogan sobre isso: padrão Globo de qualidade. 

Tudo para criar a sensação de que ela é um exemplo a ser seguido. 

De fato a Globo, com todas as suas empresas de mídia, criaram um padrão qualidade. Só que não de informação, mas sim de manipulação. 

Os casos não faltam. 

Ao longo de sua história, desde o tempo em que o grupo possuía apenas o jornal impresso no Rio de Janeiro, esse grupo de mídia atua na busca incessante pelo poder, custe o que custar. 

E sempre custa ao povo a materialização de suas vontades. 

O golpe civil-militar ocorreu em 1964, a rede Globo de televisão surgiu em 1965. Coincidências não existem. Foram os mandachuvas da ditadura que fizeram a Globo ter o poder que tem. 

Em 1982 a Globo tentou golpear a eleição do Brizola no Rio de Janeiro com o esquema da Proconsult. 

Em 1989, ela, mais uma vez atravessa a vontade popular, manipula a edição do último debate entre os então candidatos à Presidência da República, Lula e Collor. 

Sua edição deturpada, sob a ordem do chefe maior, Roberto Marinho, foi exibida na véspera da eleição daquele ano."
*cutucandodeleve

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