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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, março 04, 2014

China ameaça aos Estados Unidos com sanções econômicas, caso permaneça com a mesma postura em relação à Ucrânia:





China ameaça aos Estados Unidos com sanções econômicas, caso permaneça com a mesma postura em relação à Ucrânia:

O país asiático afirmou que se os EUA não muda
m sua postura em relação à Ucrânia, pode exigir o pagamento das dívidas em ouro aos norte-americanos, o que poria em xeque à economia yankee. A ameaça é suficientemente eficaz na medida em que as reservas de ouro dos Estados Unidos não cobrem as obrigações da dívida.

Segundo informou o diário russo vesti.ru, vários líderes do governo chinês vem mantido diálogos com a Turquia, e tem chegado a um acordo com a nação islâmica com o intuito de não permitir a passagem de barcos da OTAN através do estreito de Bósforo, em Istambul.

É preciso lembrar que, há poucos dias, os EUA ameaçaram a Rússia com sanções econômicas, incluindo até mesmo o embargo, no caso de deslocamento de tropas para o território ucraniano. Por outro lado, não é a primeira vez que, recentemente, a China alça sua voz em questões estratégicas. Durante o conflito da Síria, Rússia e China bloquearam a resolução do Conselho de Segurança da ONU para invadir o território do país.

http://bit.ly/1ksDsnK

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