Antonio Mahfuz e Joaquim Barbosa são amigos?
No SQN
Da página do Facebook do próprio:
SOB A MESMA LUZ QUE GUIAVA OS PEREGRINOS NO DESERTO!
RENASCE A ESPERANCA COM O JUSTICEIRO.
THANKS GOD !
Mahfuz, foragido há oito anos, pede para voltar ao Brasil
03 de setembro de 2007
GUSTAVO PORTO - Agência Estado
O comerciante Antonio Mahfuz, ex-presidente da Associação Comercial de
São José do Rio Preto (SP), entrou com um pedido de liminar em habeas
corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para voltar ao Brasil e
participar do casamento da única filha, além de visitar sua mãe que
teria mais de 80 anos e problemas de saúde. De acordo com o STF, o
comerciante, ex-dono da A. Mahfuz S.A., uma das mais tradicionais redes
de lojas do interior paulista na década de 80, reside há oito anos nos
Estados Unidos, após ter prisão decretada no processo de cobrança de uma
dívida estimada em R$ 144,2 milhões com o Chase Manhattan Bank.
Ele pede a revisão da decisão da 4ª Turma do Superior Tribunal de
Justiça (STJ), que negou o direito de Mahfuz voltar ao Brasil, de acordo
com informações do STF. O processo contra o comerciante teve início na
17ª Vara Cível de São Paulo (SP), em 1991, com uma ação de execução de
um título extrajudicial, ligado ao não-pagamento de nota promissória e
respectiva cédula de crédito comercial, emitida pela empresa A. Mahfuz.
A nota promissória e a cédula de crédito comercial foram emitidas em
favor do Banco de Desenvolvimento do Estado de São Paulo (Badesp),
avalizada pelo executado e pela ex-mulher do comerciante, identificada
apenas por V. S. M. A dívida tinha como fiador o Chase Manhattan, que a
liquidou e adquiriu os direitos então conferidos ao Badesp.
Penhora
Segundo o processo inicial, foram penhorados diversos imóveis e ações de
propriedade do comerciante, penhora esta que foi reforçada em uma
segunda etapa, com a inclusão de outros bens. Mesmo assim, o banco
iniciou nova ação de execução da mesma dívida, agora na 38ª Vara Cível
de São Paulo. Nesta ação, de acordo com o STF, foram acrescentados aos
bens penhorados também bens móveis de comercialização da empresa, como
televisores, refrigeradores, freezeres, aparelhos de som, máquinas de
costura e outros.
A penhora dos eletrodomésticos ocorreu em 1992, mas, segundo a defesa do
Chase Manhattan S/A, a maior parte desses bens sequer existia. Mesmo
assim, as partes fizeram várias composições e Mahfuz alegou sempre que
já pagou mais do que devia. Entretanto, insatisfeito com o cumprimento
do que fora acertado, o banco obteve a expedição de uma carta precatória
para a comarca de São José do Rio Preto e solicitou nova penhora dos
bens móveis. Como Mahfuz não foi localizado, foi expedido mandado de
prisão contra ele, sob alegação de ser depositário infiel.
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