Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 22, 2011

Bolsa Família dá prêmio mundial ao Presidente Lula "Nunca Dantes"


Paolinelli produziu comida e Lula levou à mesa do pobre


Lula ganha prêmio internacional por combate à fome



Ex-presidente foi indicado ao World Food Prize 2011 por seu combate à pobreza extrema no Brasil.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi anunciado nesta terça-feira como um dos vencedores do prêmio World Food Prize 2011, ao lado de John Kufuor, ex-presidente de Gana.


O nome de Lula foi anunciado em uma cerimônia no Departamento de Estado americano, em Washington, com a presença da secretária Hillary Clinton.


O prêmio, instituído em 1986 pelo Nobel da Paz Norman Borlaug, reconhece pessoas que “contribuem para o avanço do desenvolvimento humano ao melhorar a qualidade, quantidade e disponibilidade de alimentos no mundo”.


O World Food Prize inclui uma premiação em dinheiro, de US$ 250 mil (cerca de R$ 398 mil), além de uma escultura de autoria do designer Saul Bass.


A cerimônia de entrega do prêmio está marcada para o dia 13 de outubro em Des Moines, capital do Estado americano de Iowa (centro do país).

(…)

NavalhaO conjunto de políticas sociais como o Bolsa Família e o Fome Zero é, ao lado da re-estatização da Petrobras, o maior trabalho do Presidente Lula.

Esse prêmio se inspira em Norman Borlaug, o americano que multiplicou a produção de trigo em países pobres.

Em 2006 os brasileiros Edson Lobato e o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli receberam esse prêmio porque levaram a Embrapa a tirar a acidez do solo do cerrado e produzir espécies de grãos, como a soja, que dão em regiões temperadas e tropicais.

Paolinelli e Lobato fizeram do Brasil a melhor agricultura do mundo.

Lula levou essa agricultura à mesa do pobre.

Clique aqui para entrar no site do prêmio World Food Prize.

Borlaug ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1970.

Nunca Dantes vai ganhar o de 2012.

Quando o FHC não terá mais pulsos para cortar.


Paulo Henrique Amorim

Nenhum comentário:

Postar um comentário