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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 22, 2011

Na maior "democracia do mundo" homeme rouba 1 dolar para ir p/a prisão e ter assistência médica

EEUU: Hombre roba un dólar de un banco para ir a prisión y obtener cobertura médica

21 JUNIO 2011 do Cubacebate

James Richard Verone, de Carolina del Norte
James Richard Verone, de Carolina del Norte

Por Thinkprogress.
Traducción de Ivana Cardinale, para Aporrea
James Richard Verone de Carolina del Norte pasó toda su vida siguiendo las reglas y sin meterse en problemas. Trabajando como despachador para la Coca Cola por 17 años, Verone era conocido como un buen trabajador y hombre honesto.
Cuando fue despedido de la Coca Cola hace tres años, Verone estaba desesperado por encontrar empleo. Eventualmente encontró empleo en una tienda, cuando comenzó a notar una protuberancia en su pecho. Desarrolló artritis y síndrome del túnel carpiano, y pronto el dolor fue demasiado para soportar. Él se registró por discapacidad, pero el gobierno federal le negó cualquier tipo de cobertura.
Así que a principios de este mes, Verone fue hasta un banco RBC local y le dijo al cajero que él estaba robándolos por un dólar. Dijo que quería robar el banco para ir a la cárcel y obtener atención médica.
Verone no quiso asustar a nadie, Él ejecutó el robo en la forma más pasiva que sabía. Le entregó al cajero una nota exigiendo un dólar, y atención médica. “No tuve ningún temor”, dijo Verone. “Le dije al cajero que me sentaría por aquí y esperar a la policía”.
Verone expresó que no es hombre de política. Pero que él tiene mucho que decir sobre el tema de asistencia médica socializada. 
Él sospecha que no estaría hablando a un periodista a través de una pantalla de metal usando un traje color naranja, si esta opción fuese disponible en Estados Unidos. “Si usted no tiene su salud, usted no tiene nada”, dijo Verone. El hombre tiene grandes esperanzas con su reciente encarcelación. El ha visto a varias enfermeras y tiene una cita con el médico el viernes. El escenario ideal incluiría cirugía de pie y espalda y un diagnóstico y tratamiento de la protuberancia en su pecho, expresó.
Verone dijo a la prensa local que quisiera servir en prisión lo suficiente para ser capaz de salir a tiempo para recibir los beneficios del Seguro Social que él pagó durante toda su vida. Verone dice que no lamenta terminar tras las rejas y que no tuvo alternativa.
Entre continuar una vida con dolor y escoger la prisión, él está feliz con la decisión. “Si yo no hubiera ejercido todas las alternativas estaría sentado aquí diciendo, ‘Hombre me siento mal por eso’”, dijo Verone. “Escogí la cárcel”.

*Brasilmobilizado

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