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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, novembro 07, 2013

Instituto Royal encerra suas atividades
Em nome da Comissão Externa da Câmara dos Deputados formada para investigar as atividades do Instituto Royal, em São Roque (SP), da qual sou coordenador e integrada pelos deputados Ricaro Izar, Ricardo Tripoli e Iara Bernardi desejo comunicar que as investigações terão prosseguimento apesar do fechamento definitivo do instituto anunciado agora há pouco por seus diretores. Quando o alvará do instituto foi cassado, na semana passada, por 60 dias, nossa expectativa era de que o fechamento definitivo ocorreria logo, como de fato aconteceu. Nada nos afastará do propósito de esclarecer em detalhes como eram feitos os testes em animais como cães beagle e coelhos, e como eram empregadas as verbas públicas aportadas pelo ministério da Ciência e da Tecnologia.

Deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP)

Instituto Royal encerra suas atividades

Em nome da Comissão Externa da Câmara dos Deputados formada para investigar as atividades do Instituto Royal, em São Roque (SP), da qual sou coordenador e integrada pelos deputados Ricaro Izar, Ricardo Tripoli e Iara Bernardi desejo comunicar que as investigações terão prosseguimento apesar do fechamento definitivo do instituto anunciado agora há pouco por seus diretores. Quando o alvará do instituto foi cassado, na semana passada, por 60 dias, nossa expectativa era de que o fechamento definitivo ocorreria logo, como de fato aconteceu. Nada nos afastará do propósito de esclarecer  em detalhes como eram feitos os testes em animais como cães beagle e coelhos, e como eram empregadas as verbas públicas aportadas pelo ministério da Ciência e da Tecnologia.

Deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP)

Foto: Agência Câmara

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