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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, novembro 07, 2013

- Putin contra el sionismo


- Putin contra el sionismo: Prohíbe a funcionarios rusos tener capitales en bancos de los Rothschild - Finalmente Putin se alza contra el cartel sionista internacional liderado por la familia genocida Rothschild prohibiendo a los funcionarios de Rusia tener activos o capitales en bancos de esta nefasta familia. En este marco cabe señalar que además Rusia es un país libre de transgénicos. No obstante su floja actuación en Siria, el Kremlin se apresura a dictaminar que los funcionarios del Estado no pueden invertir en bancos de la familia Rothschild. Una fuente de la administración presidencial dijo a Kommersant que un estricto control sobre los activos se considera necesario. “En pie con los pies en Rusia” “Es una cuestión de lealtad de los funcionarios del gobierno y una evaluación de su patriotismo”, dijo la fuente, en un artículo publicado el viernes pasado. Asimismo, un proyecto de ley co-redactado por Vyacheslav Lysakov indica que Rusia prohibirá activos extranjeros en poder de funcionarios, sus esposas y sus hijos menores de 18 años. La ley cubre a las personas en la administración pública desde el nivel municipal hasta el nivel federal, Lysakov dijo por Vesti FM a principios de este mes, “esto incluye a funcionarios de los servicios de seguridad, la Oficina del Fiscal General, el Servicio de Aduanas y la Comisión de Investigación”.*NataliaForcat

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