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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, março 17, 2013

Os registros da primeira explosão nuclear subaquática

Por Vaas
Fotografias da primeira explosão nuclear subaquática do mundo  
Post por Valerie Scavone Em 1946, os Estados Unidos conduziram uma série de testes de armas nucleares, no Atol de Bikini, conhecido como Operação Cossroads. No total, duas bombas foram detonadas para testar os efeitos das explosões nucleares nos navios de guerra. A segunda, chamada Baker, foi a primeira bomba nuclear a ser detonada debaixo d´água. A Baker foi instalada cerca de 90 metros de profundidade e provocou um maremoto que atingiu 2 quilômetros de altura formando uma nuvem de cogumelo gigantesca.  Na primeira foto, é possível identificar a escala se você atentar-se aos navios ao redor. A explosão levantou milhões de toneladas de água e areia no ar, criando uma coluna de 6.000 pés de altura, 2.000 metros de largura e paredes de 300 pés de espessura!  Com resultados monstruosamente devastadores, a explosão do terceiro teste, chamado Charlie, programado para 1947, foi cancelado porque os navios de guerra ainda estavam tendo problemas para a descontaminação do teste de Baker. A expectativa de vida das pessoas envolvidas foi reduzida por uma média de três meses. Mais tarde, o teste ficou conhecido como o primeiro desastre nuclear do mundo.   Fotos e na sequência um vídeo!
 
      
O video: as imagens são impressionantes!


*Nassif

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