Vídeos mostram caos no Metrô-SP depois de mais uma falha em trem reformado
Segundo metroviários, pane foi
causada por defeito na porta de composição mais problemática do sistema.
Ano passado, mesmo trem descarrilou e abriu portas ao lado de trilho
energizado
por Redação RBA
publicado
05/02/2014 11:14,
última modificação
05/02/2014 11:15
Eduardo Anizelli/Folhapress
São Paulo – Vídeos publicados no YouTube mostram superlotação em vagões, tumulto nas plataformas, usuários andando pelos trilhos, escapando pelas saídas de emergência e confusão em estações da Linha 3 Vermelha do Metrô de São Paulo na noite de ontem (4), depois que um trem apresentou falhas de portas.
De acordo com a companhia, o problema aconteceu às 18h19 na estação Sé, centro da capital, e teria sido sanado oito minutos depois. O Metrô coloca a culpa do caos de ontem nos usuários, que teriam sido impacientes e acionado os botões de emergência em pelo menos sete composições que vinham atrás do trem que apresentara defeito. A linha ficou interrompida por 5 horas.
Funcionários da empresa afirmam, porém, que a resolução do problema nas portas obrigou o centro de controle a desenergizar as vias. “Sem energia, o trem fica tanto sem ar condicionado como sem ventilação”, explica um metroviário que prefere não se identificar para evitar sanções da empresa. “Esses trens modernizados não têm basculantes e com isso os usuários se desesperam e saem do trem por causa do calor e falta de ar.”
A composição que apresentou problemas ontem, conhecida como K07, é uma das recordistas em panes graves no Metrô de São Paulo. Recentemente reformado pelo consórcio MTTrens, envolvido nas denúncias de cartel, o K07 foi o trem que descarrilou nas proximidades da estação Palmeiras-Barra Funda, na zona oeste da cidade, em 5 de agosto.
Pivô do caos de ontem, a falha de portas não é novidade no histórico da composição. Em 2 de outubro, na estação Santa Cecília, centro da capital, o K07 abriu sozinho todas as suas portas, em todos os vagões – inclusive no lado oposto ao da plataforma, onde fica o trilho energizado.
A RBA vem denunciando desde o ano passado falhas recorrentes nos trens da frota K, à qual pertence o K07, e outras frotas reformadas por empresas acusadas de cartel.
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Funcionários da empresa afirmam, porém, que a resolução do problema nas portas obrigou o centro de controle a desenergizar as vias. “Sem energia, o trem fica tanto sem ar condicionado como sem ventilação”, explica um metroviário que prefere não se identificar para evitar sanções da empresa. “Esses trens modernizados não têm basculantes e com isso os usuários se desesperam e saem do trem por causa do calor e falta de ar.”
A composição que apresentou problemas ontem, conhecida como K07, é uma das recordistas em panes graves no Metrô de São Paulo. Recentemente reformado pelo consórcio MTTrens, envolvido nas denúncias de cartel, o K07 foi o trem que descarrilou nas proximidades da estação Palmeiras-Barra Funda, na zona oeste da cidade, em 5 de agosto.
Pivô do caos de ontem, a falha de portas não é novidade no histórico da composição. Em 2 de outubro, na estação Santa Cecília, centro da capital, o K07 abriu sozinho todas as suas portas, em todos os vagões – inclusive no lado oposto ao da plataforma, onde fica o trilho energizado.
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