Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, fevereiro 04, 2014

A volta de Franklin Martins!

Enviado por on 03/02/2014 – 11:50 pm 2 comentários
Franklin Martins é o terror da grande mídia. Por uma razão simples. É um sujeito dotado de neurônios, ideias e colhões, uma reunião extremamente rara de se encontrar numa pessoa, mormente em alguém de governo. A notícia de que ele coordenará as redes sociais da campanha de Dilma e que será influente junto à Secretaria de Comunicação da Presidência da República caiu como uma bomba nas redações dos jornalões velhos.
Entretanto, é uma notícia promissora para todos que querem ver algo novo acontecer. Sobretudo uma nova lei de mídia, que regule as comunicações no Brasil e reduza os superpoderes de alguns grupos, em especial a Rede Globo, esse monstrengo que ainda drena a maior parte dos recursos públicos e privados da publicidade brasileira, obstruindo o surgimento de empreendimentos diferentes na área de comunicação e jornalismo.
Assistam a entrevista e dêem sua opinião!
- See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/02/03/a-volta-de-franklin-martins/#sthash.9Jba9AUZ.dpuf

A volta de Franklin Martins!

Franklin Martins é o terror da grande mídia. Por uma razão simples. É um sujeito dotado de neurônios, ideias e colhões, uma reunião extremamente rara de se encontrar numa pessoa, mormente em alguém de governo. A notícia de que ele coordenará as redes sociais da campanha de Dilma e que será influente junto à Secretaria de Comunicação da Presidência da República caiu como uma bomba nas redações dos jornalões velhos.
Entretanto, é uma notícia promissora para todos que querem ver algo novo acontecer. Sobretudo uma nova lei de mídia, que regule as comunicações no Brasil e reduza os superpoderes de alguns grupos, em especial a Rede Globo, esse monstrengo que ainda drena a maior parte dos recursos públicos e privados da publicidade brasileira, obstruindo o surgimento de empreendimentos diferentes na área de comunicação e jornalismo.
Assistam a entrevista e dêem sua opinião!

Nenhum comentário:

Postar um comentário