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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, fevereiro 07, 2014

Regulamentação da Maconha no Senado Federal. Precisamos do seu apoio!

Regulamentação da Maconha no Senado Federal

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Ideia Legislativa para regular o uso recreativo, medicinal e industrial da maconha precisa de 20 mil apoiadores para entrar em pauta no Senado Federal.

Em uma proposta de ideia legislativa, incluída recentemente no portal e-Cidadania do site do Senado Federal, propõem regular o uso recreativo, medicinal e industrial da maconha.
Confira a ideia da proposta de lei para regulamentação da maconha
Ideia Central
Regular o uso recreativo, medicinal e industrial da maconha.

Problema
O mercado não regulado da maconha gera violência, crimes e corrupção, o
usuário é penalizado e milhares de jovens estão presos por tráfico.

Exposição
A maconha deve ser regularizada como as bebidas alcoólicas e cigarros. A
lei deve permitir o cultivo caseiro, o registro de clubes de auto
cultivadores, licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de
maconha no atacado e no varejo além de regularizar o uso medicinal.

PRECISAMOS DE 20 MIL APOIADORES

O momento é este para agir e exigirmos a regulamentação da Maconha, o processo é muito simples, porém necessitamos de mais de 20 mil apoiadores. O seu apoio é extremamente importante.

Link para proposta de regulamentação
http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=19341

Basta acessar o link e preencher os campos NOME, E-MAIL e CÓDIGO DE VALIDAÇÃO e clicar em EU APOIO. Após isso, CONFIRME clicando no link do e-mail enviado para o endereço preenchido. Pronto seu apoio a favor da regulação da maconha foi registrado.
A ideia da proposta de regulamentação foi enviada por André Kiepper, Analista de Gestão em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz.

APOIE E SEMEIE ESSA IDEIA!

*socialistamorena

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