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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, setembro 10, 2013

Kerry, o embusteiro







                    Vítimas iraquianas assassinadas pelos invasores americanos em nome da democracia





E aqui, a BBC e o idiota John Kerry dizendo que foram massacradas pelo governo sírio. A bbc pediu desculpas pelo "engano". E só.

O secretário de Estado americano John Kerry, aquele que quer invadir a Síria de qualquer maneira, está inconsolável.

Ao que tudo indica todos os seus esforços para derramar sangue semita, foram em vão.

Divulgou uma imagem dantesca de centenas de vitimas “do gás sarin  espalhado pelo governo sírio”.

E a mídia servil e corrupta de todo mundo simplesmente divulgou a imagem sem se preocupar com a verdade.

E a verdade veio em seguida pela internet.

A foto é verdadeira, o local e os criminosos são outros.

A foto é de um massacre que houve no Iraque.

Os autores?

Soldados dos Estados Unidos.

A própria BBC, uma das primeiras a divulgar a foto, reconheceu o erro e disse que foi enganada.

Mas isto não foi suficiente para o secretario de Estado John Kerry, que simplesmente apropriou-se da imagem brutal para acusar o governo sírio.


Obs. Agradeço ao leitor JSB, que me enviou de Londres a manipulação.


E abaixo, você assiste a um vídeo legendado,  explicando porque os EUA querem invadir a Síria
 
*bourdokan

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